Termo grego que significa o desafio, o crime do excesso e do ultraje.
Traduz-se num comportamento de provocação aos deuses e à ordem estabelecida.
A hybris revela um sentimento de arrogância, de soberba e de orgulho, que leva os heróis da tragédia à insubmissão e à violação das leis dos deuses, da pólis (cidade), da família ou da natureza.
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O conflito que nasce da hybris desenvolve-se através da peripécia (súbita alteração dos acontecimentos que modifica a ação e conduz ao desfecho), do reconhecimento (agnórise) imprevisto que provoca a catástrofe.
O desencadear da ação dá-nos conta do sofrimento (páthos) que se intensifica (clímax) e conduz ao desenlace. O sofrimento age sobre os espectadores, através dos sentimentos de terror e de piedade, para purificar as paixões (catarse).