Sentido ético do eterno retorno em Nietzsche

Por Suze Piza e Daniel Pansarelli

A intensidade é condição necessária de toda grandeza, é a possibilidade de elevação do tipo-homem que está num estado de mediocrização (Mittelmässigkeit), redução da vida a relações de mercadorias, prazeres pequenos, rotinas entediantes, uma vida envolta por maquinaria, como vai dizer Heidegger mais a frente; corpos adestrados, como dirá Foucault.

 

O homem foi sucateado, enquanto a Terra é racionalizada e administrada.

W. Eugene Smith

O eterno retorno de Nietzsche pode ser interpretado como um recurso hipotético de validação da vida: eu viveria tantas vezes quanto fosse possível a mesma vida, pois ela foi, de fato, vivida. O conceito funciona também como um princípio ético, um imperativo que sai em defesa da vida e do corpo: “Age de tal maneira que tua vida possa ser vivida tantas e tantas vezes exatamente da mesma maneira”.

http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/25/artigo178955-2.asp

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